AFS
Intercultura Brasil oferece 15 bolsas de intercâmbio cultural para a América Latina e
05 bolsas de intercâmbio cultural para a Itália
Em comemoração aos
60 anos de atividades no país, ONG oferece cinco bolsas parciais
para a Itália e 15 para a América Latina
O AFS Intercultura
Brasil abre inscrições para 20 bolsas parciais de intercâmbio
cultural escolar, com duração de um semestre acadêmico em 2017.
Contabilizando cinco bolsas para a Itália e 15 para a América
Latina, o programa é voltado para estudantes do primeiro ou
segundo ano do ensino médio da rede pública, ou que sejam bolsistas
de escola particular, com idade entre 15 e 17 anos. Para a
América Latina, as bolsas dividem-se entre Argentina/
Uruguai (5 vagas), Colômbia (2 vagas), Costa Rica (4 vagas), Chile
(2 vagas), e Paraguai (2 vagas). As inscrições serão
avaliadas até 7 de setembro.
O objetivo do AFS –
organização voluntária de intercâmbio não governamental e sem
fins lucrativos – é promover um impacto significativo e oferecer
uma oportunidade única na vida das pessoas. O
programa inclui as passagens aéreas internacionais (ida e volta),
seguro médico, hospedagem em família, matrícula em escola e livros
didáticos, passagem casa/escola, além de atividades de orientação.
O candidato selecionado terá de
pagar uma taxa de adesão de US$ 500, além das despesas com a
emissão do visto e as passagens domésticas no Brasil.
Para a diretora
nacional do AFS Intercultura Brasil, Andreza Martins, no ano de
comemoração dos 60 anos de atuação da ONG no país, três valores
se destacam: oportunidade, diversidade e inclusão. Martins orienta
que os intercambistas se informem bastante sobre o país e que não
tentem controlar tudo. “Existe espaço para aprendizado quando nos
abrimos para o novo e para o desconhecido. É importante se dar conta
que não é somente estudar no exterior, é viver”.
Outros
requisitos
incluem
médias acima de oito no boletim, não constar reprovação no
histórico escolar, ter renda familiar bruta de até cinco mil reais,
demonstrar interesse em viver uma experiência intercultural,
residir
em um estado onde o AFS atua,
além de
assumir
os compromissos de promover o destino ao retornar ao Brasil, promover
o Brasil no país de destino e enviar um vídeo durante a
experiência, se envolver nas atividades do comitê a partir da
seleção e engajar-se como voluntário ao retornar.
Além do Distrito
Federal, a instituição está presente nos seguintes estados:
Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de
Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São
Paulo, Sergipe e Tocantins.
Segundo a diretora
nacional, todos os custos do AFS são para desenvolver pessoas, sejam
eles intercambistas, famílias hospedeiras, ou voluntários que dão
suporte aos programas. “Daí o grande efeito multiplicador do AFS.
Para cada intercambista, temos pelo menos quatro voluntários
envolvidos: conselheiro, presidente do comitê, orientador e
treinador”, explica.
Mais
informações para as bolsas do AFS 60 anos para a Itália em:
http://www.afs.org.br/bolsas-afs-60-anos-italia.html
E
para as bolsas do AFS 60 anos para a América Latina:
http://www.afs.org.br/bolsas-afs-60-anos-america-latina.html
Sobre o AFS
O AFS Intercultura
Brasil é uma organização voluntária de intercâmbio não
governamental e sem fins lucrativos, comprometida em oferecer
oportunidades de aprendizagem intercultural. Fundada há 60 anos no
país, a instituição está presente em 18 estados, contando com
cerca de mil voluntários.
A ONG é Integrante do
AFS Intercultural Programs, antigo American Field Service. A
organização mundial está presente em 110 países e realiza mais de
12 mil intercâmbios por ano, com a colaboração de 42 mil
voluntários em todo o mundo.
Criada em 1914, a
instituição AFS nasceu quando jovens idealistas se recusaram a
participar dos combates da Primeira Guerra Mundial, e entraram no
campo de batalha como motoristas de ambulância para socorrer
feridos, independente de sua nacionalidade e cultura.
Desde então, adotou a
paz como um dos pilares da sua missão, que consiste em ampliar o
acesso às competências interculturais necessárias para a formação
de cidadãos globais que possam lidar com os desafios do mundo
contemporâneo e contribuir para um mundo justo e pacífico.