Setor de Orientação Educacional e Pedagógica

14/06/2016

COMUNICADO À COMUNIDADE ESCOLAR: HORÁRIO 2016




Gostaríamos de informar à comunidade escolar que realizaremos uma consulta a todos os estudantes a respeito da organização dos horários adotada no ano letivo de 2016.

Neste ano, os estudantes do Ensino Fundamental passaram a ter aulas no contraturno uma vez por semana e mantiveram as aulas em apenas um sábado a cada quinze dias, como no sexto ano.

O Ensino Médio passou a ter mais dois tempos no contraturno no mesmo dia em que já estariam na escola para as aulas de Educação Física. Assim, as aulas regulares aos sábados passaram a ser quinzenais.

Considerando os benefícios pedagógicos dessa nova organização e esperando poder continuar oferecendo no próximo ano um ensino de qualidade tanto na grade curricular regular quanto nas atividades de pesquisa, extensão e cultura, foi decidido em reunião de coordenadores consultar os estudantes sobre sua satisfação em relação à organização dos horários de nossa escola.



Para mais informações sobre a organização dos horários, leia os seguintes documentos:



  1. Quadro Síntese da organização dos horários 2016.
  2. Perguntas e respostas sobre o horário 2016.



1) QUADRO SÍNTESE DAS PROPOSTAS DE ALTERAÇÕES NA ORGANIZAÇÃO DOS HORÁRIOS DE 2016

  • Todas disciplinas de dois tempos passam a ser ministradas em aulas casadas.
  • Acréscimo de 30 minutos de aulas semanais devido à eliminação de um sábado de aulas regulares com tempo reduzido.
  • Todos os estudantes passam a contar com apenas um sábado quinzenal com aulas regulares.
  • Utilização do contra turno já existente no Ensino Médio para a complementação da carga horária (ou seja, não há acréscimo de turno para o ensino médio).
  • Organização dos contra turnos em dias específicos por série, possibilitando a organização das atividades diversificadas (reforços, iniciação cientifica, projetos diversos, etc) sem choque com aulas regulares.


SÉRIE
ALTERAÇÕES
                           ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANO
Sem alterações.
Manutenção da organização dos horários anteriores.
Aulas regulares ministradas semanalmente no turno e um sábado quinzenal.

7º ANO
Eliminação de um sábado quinzenal com aulas regulares (ou seja, fim do sábado fixo).

Aulas regulares ministradas semanalmente no turno e criação de 2 tempos de aula em contra turno (no horário mais próximo ao almoço) uma vez por semana, as quintas feiras.

8º ANO
Eliminação de um sábado quinzenal com aulas regulares (ou seja, fim do sábado fixo).

Aulas regulares ministradas semanalmente no turno e criação de 2 tempos de aula em contra turno (no horário mais próximo ao almoço) uma vez por semana, as terças feiras.

9º ANO
Eliminação de um sábado quinzenal com aulas regulares (ou seja, fim do sábado fixo).

Aulas regulares ministradas semanalmente no turno e criação de 4 tempos de aula no contra turno uma vez por semana, as segundas feiras.
Redução dos tempos de aula no sábado (de 6 para 4 tempos).

ENSINO MÉDIO
1º ANO
Eliminação de um sábado quinzenal com aulas regulares (ou seja, fim do sábado fixo).
Aulas regulares ministradas semanalmente no turno, e acréscimo de 2 tempos de aula em contra turno (aproveitando o contra turno já existente para as aulas de Ed. Física), 1 vez por semana as sextas feiras.
Acréscimo de um tempo de aula uma vez por semana (as terças ou quintas feiras).
2ºANO
Eliminação de um sábado quinzenal com aulas regulares (ou seja, fim do sábado fixo).

Aulas regulares ministradas semanalmente no turno, e acréscimo de 2 tempos de aula em contra turno (aproveitando o contra turno já existente para as aulas de Ed. Física), 1 vez por semana as quartas feiras.
Acréscimo de um tempo de aula uma vez por semana (as terças ou quintas feiras).
3º ANO
Eliminação de um sábado quinzenal com aulas regulares (ou seja, fim do sábado fixo).

Aulas regulares ministradas semanalmente no turno, e acréscimo de 2 tempos de aula em contra turno (aproveitando o contra turno já existente para as aulas de Ed. Física), 1 vez por semana as segundas feiras.
Acréscimo de um tempo de aula uma vez por semana (as terças ou quintas feiras).




2)     PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A ORGANIZAÇÃO DOS HORÁRIOS
DO CAMPUS REALENGO II


Por que o horário de Realengo II de 2016 criou tanta polêmica?

A organização pedagógica dos horários desse ano utilizou estratégias que outros campi já utilizaram (e ainda utilizam) para resolver problemas de distribuição das disciplinas na grade de horário. São elas: aulas no contraturno e um “sétimo tempo” uma vez por semana em alguns anos de escolaridade. Como essa proposta criaria uma janela muito grande nos sábados, optamos pela alternativa de não ministrar as aulas regulares no sábado 2, como sempre ocorreu com o 6º ano. Isso pareceu para alguns uma afronta inovadora à tradicional unidade administrativa da Escola, quando na verdade foi uma solução exclusivamente pedagógica inspirada em práticas já existentes.

Por que essa proposta foi feita?

As disciplinas de dois tempos semanais (Artes, Desenho, Sociologia, Informática Educativa e Educação Física) que atuam nos sábados são obrigadas a “quebrar” suas aulas em uma aula semanal (terça ou quinta) e duas aos sábados, que ocorrem de quinze em quinze dias (“sábado 2”). Essa medida causa grande perda pedagógica para os estudantes e, consequentemente, para a prática e organização dos professores. Algumas disciplinas (como Artes e Música) conseguiram medidas administrativas que impediram que fossem “quebradas” na grade de horários (tal como na portaria 603 de fevereiro de 2014), o que forçou que as disciplinas que não tinham esse privilégio fossem retiradas dos dias da semana e alocadas em aulas apenas aos sábados (sábados 1 e 2). O fato é que a quebra de aulas representa uma perda pedagógica para qualquer disciplina de dois tempos (o que faz com que a mesma portaria afirme em seu Art. 20 que deverá ser evitada a alocação de disciplinas de dois tempos no rodízio de sábado).

Sem os sábados, os professores de dias ímpares vão trabalhar menos? Os alunos terão menos aulas?

Pelo contrário. Ao trocar os sábados por aulas no contraturno em dias pares, as disciplinas de dois tempos terão mais tempo de aula. Como os tempos da semana têm 45 minutos e os de sábado 40 minutos (alguns campi chegaram a trabalhar com tempos de 30 minutos nos sábados!), os alunos terão 30 minutos a mais de aulas por semana. Se levarmos em conta o atual calendário da escola, podemos observar que, um professor que dê aulas apenas aos sábados (“sábado fixo”) terá sete encontros de 80 minutos com seus alunos (14 aulas de 40 min.), ao passo que se trabalhasse, por exemplo, na terça-feira, teria dez encontros de 90 minutos (20 aulas de 45 min.)! Isso significa que um professor no modelo de horário adotado atualmente teria 340 minutos a mais de aulas do que no modelo anterior.


É apenas uma questão do tempo total de aulas?

Não, é uma questão do tempo de duração de cada encontro semanal. Aulas que propõem trabalhos com tinta, debates, filmes, redação, salas ambiente (laboratório de informática, sala de desenho, sala de artes, quadra de esportes, piscina) não podem desenvolver suas atividades adequadamente em apenas 45 minutos. Apesar de a escola oferecer aulas aos sábados, nem toda a estrutura técnica funciona nesses dias, o que dificulta o trabalho de disciplinas como Informática Educativa, que precisa de técnicos de suporte de rede e técnicos de laboratório que não trabalham aos sábados. Sábados também são dias de atividades extraclasse, passeios, olimpíadas, festa junina e outros eventos fundamentais à proposta pedagógica da escola e das equipes. Como as avaliações são realizadas principalmente sobre os conteúdos regulares ministrados em aulas regulares, a mudança de aulas de disciplinas de dois tempos para os dias de semana representam um imenso ganho pedagógico sem ônus algum para as demais disciplinas e atividades escolares.

A proposta foi uma imposição da direção?

Não. A proposta partiu de um grupo de professores que compõe um GT para elaboração de horários desde 2014. A portaria (nº 4180 de novembro de 2015) que quebrou com a obrigatoriedade de distribuição de disciplinas em dias pares e ímpares permitiu que a proposta fosse feita. Essa portaria foi revogada em março de 2016, ou seja, depois dos horários terem sido confeccionados sob sua validade. Entretanto, a portaria nº 4475 de dezembro de 2015 preserva a prerrogativa dos professores dos campi trabalharem em dias pares ou ímpares “desde que de comum acordo com os Diretores-Gerais dos campi e Coordenações Pedagógicas do respectivo campus”. O colegiado de coordenadores do Campus Realengo II se reuniu e aprovou a proposta por unanimidade devido ao evidente ganho pedagógico que representava diante da forma anterior de distribuir as disciplinas na grade.

Os alunos e pais foram consultados?

Os estudantes foram chamados para participar do GT de confecção de horários. Primeiro em reunião informal dos membros do Grêmio e depois formalmente em uma reunião chamada pelos próprios estudantes que reivindicavam mudanças no calendário extraordinário adotado para a 3ª série em 2015. Infelizmente, nenhum estudante compareceu às reuniões do GT. Depois dos horários montados, antes do início do ano letivo, a comissão de pais foi consultada e também se posicionou favorável à proposta de mudança.

A rotina dos estudantes foi drasticamente alterada?

Não. Todos os estudantes do Ensino Médio já têm aulas no contraturno. As aulas que saíram do sábado para o contraturno ocupam a janela que já existia nos dois últimos tempos da manhã e nos dois primeiros da tarde. Alunos do Fundamental têm sua rotina mudada do sexto para o sétimo ano, quando passam a frequentar a escola todos os sábados. No atual modelo, ele continua com apenas um sábado quinzenal, como no sexto ano, e passa a frequentar a escola em apenas um contraturno por semana. Até o momento, o corpo docente tem percebido uma mudança positiva na rotina dos alunos, que poderá ser comprovada ao longo do ano com a manutenção do calendário atual em nosso campus.


A proposta contraria a portaria de horários elaborada aprovada pelo Conepe?

Não. Segundo o artigo 3º da Portaria 4475 de 10 de dezembro de 2015 acerca da Ordem de Serviço 025 do mesmo ano (que acabava com a divisão entre dias ímpares e pares), “não há impedimentos para os docentes optarem por dias pares (segundas, quartas e sextas) ou ímpares (terças, quintas e sábados), desde que de comum acordo com os Diretores-Gerais dos campi e as Coordenações Pedagógicas do respectivo campus”.

A proposta cumpre o calendário aprovado pelo CONEPE? Cumpre os 200 dias letivos?

Sim. A organização de horários cumpre o calendário e os 200 dias letivos como todos os demais campi da escola. O regime de trabalho semanal e aos sábados 2, como o adotado em Realengo II para todas as séries, é o mesmo adotado pelos 6ºs anos de todos os campi.

Eu posso ter um horário como esse no meu campus?

Qualquer campus que adote aulas regulares no contraturno, como já ocorre há algum tempo em nossa escola, e com salas disponíveis, podem adotar esse modelo de horário. Realengo II, com 100 tempos de disciplinas de dois tempos do 7º ano do Fundamental à 3ª série do Ensino Médio, precisou de 3 salas de aula (além dos laboratórios de informática, das quadras e da piscina) para resolver antigos problemas pedagógicos na montagem de horários.

Um campus pode ter horários diferenciados sem ferir a unidade pedagógica da escola?

Sim. Isso sempre foi feito e a proposta de Realengo II não muda em nada a realidade da escola. As soluções para os problemas de distribuição de disciplinas na grade semanal nunca foi igual entre os campi. Contraturno, tempo zero, sétimo tempo são práticas adotadas há anos por diferentes campi. No ano letivo de 2016 existem campi que adotam essas práticas. Também existem campi onde professores optaram de comum acordo com suas direções em atuar em dias pares ou ímpares independente de sua alocação tradicional. Nenhum deles foi questionado pelo CONEPE. Também não houve debate em nenhum fórum sobre os ganhos pedagógicos que conseguiram.

O campus de Realengo II desrespeitou o calendário escolar?

Não. O calendário escolar de Realengo II é o mesmo dos demais campi e cumpre integralmente as exigências pedagógicas legais, incluindo o ano letivo com 200 dias. O Campus de Realengo II, assim como os demais, também distribui, de acordo com seu planejamento pedagógico, atividades interdisciplinares e festivas em dias da semana ou sábados, quando essas substituem as atividades de aula regulares integralmente ou com redução de tempo das aulas a fim de permitir que todos participem. Cabe ainda lembrar que, quando o Campus Realengo II foi acusado de não cumprir o calendário escolar do colégio, ainda não havia calendário oficial do ano letivo de 2016. Na verdade, nesse início de abril, a escola ainda não conta com um calendário oficial aprovado. Nesse ponto, causa estranheza a crítica seletiva a Realengo II, não só pela falta de provas, mas que, pelo princípio de isonomia, deveria ser dirigido a todos os campi do colégio. Pelo mesmo motivo, seria preciso que a reitoria detalhasse o que quer quando pede através da ordem de serviço nº 05 de março de 2016 que o campus “reforme seu calendário” já que o campus trabalha com o mesmo calendário provisório que orienta o planejamento pedagógico de todos os campi da escola.

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